segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Para quem acha que caracol é assunto só para aula de invertebrados.....



O tema da vez é sustentabilidade. Mas quem de nós pode atirar a primeira pedra quando volta os olhos para a própria existência e avalia (e repensa) hábitos e costumes. E se fôssemos incentivados a ampliar nosso repertório gastronômico a fim de poupar alguns setores da natureza? Nosso país tem cerca de 7 mil quilômetros de costa e o que desse mundão de mar temos o costume de utilizar como alimento? E nem estou considerando os rios...No Brasil, os "bichos" da praia resumem-se aos "bichos da praia". Por isso fiquei surpresa quando percebi que em países como Portugal (que têm aproximadamente 800 quilômetros de costa) as pessoas têm o costume de comer tudo que deus Netuno providencia aos mais atentos. É mesmo muito bacana. Em tempo, nas imagens o que eu tenho no prato e estou levando à boca são caracóis terrestres! Sim. nossos caracóis de jardim provavelmente poderiam ser alimento. Estes passam por inúmeros banhos e depois são cozidos e servidos com um molho com bastante orégano. É bom? É. Para biólogos a experiência deve ser um pouco mais impactante, afinal há sempre a sensação que a língua está em uma prova de zoologia e identifica estruturas! Há também as caracoletas, bem maiores e que são assadas com sal grosso. Para comer sem pensar...E apreciar!
E estas são as lepas, que lá chamam de "percebes". Cozidas e resfriadas, comidas sem aquecer. Experimentei e foi para mim "aula de zoologia" por demais! Quem aí esclarece nos comentários quem são as lepas? Não valem o professor Wagner e o professor Júlio.